Curiosidades Literárias:
A poetisa goiana Cora Coralina só não participou
da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, por que seu marido
não permitiu.
O nome do grupo de rock The Doors foi inspirado
no livro As Portas da Percepção, do britânico
Aldous Huxley.
Exímio jogador de xadrez, Machado de Assis publicou
um dos primeiros simulados do jogo em jornais.
Na juventude, o escritor peruano Mario Vargas Llosa
foi obrigado a esconder seu talento para a literatura por causa do preconceito
da sociedade da época. Preocupado, o pai o enviou a uma academia militar onde,
segundo o próprio Vagas Llosa, ele viveu um “verdadeiro inferno”.
O poeta português Fernando Pessoa costumava
escrever sob pseudônimos. Ao longo da vida, ele criou mais de 70 pseudônimos.
Os mais conhecidos são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caieiro.
Outro grande nome da literatura que costumava
escrever utilizando diferentes pseudônimos foi o escritor brasileiro Raul
Pompéia. Ele escrevia seus contos, crônicas e artigos de jornais utilizando
pseudônimos como Pompeu Stell, Raulino Palma, Fabricius, Rapp, Y e Um Moço do
Povo.
Na época em que exercia a medicina, o escritor
Guimarães Rosa costumava atender seus pacientes em casa. Rosa também foi
diplomata e era fluente em diversos idiomas: inglês, francês, italiano e alemão
(também arranhava o russo, o húngaro e o mandarim).
Segundo uma biografia da escritora Mary Shelley, o
personagem Frankstein surgiu de um pesadelo numa noite de tempestade.
Sidney Sheldon foi o único escritor a receber três
dos mais cobiçados prêmios da indústria cultura norte-americana: o Oscar
(cinema), o Tony (teatro) e o Edgar (literatura de suspense).
Júlio Verne, autor do clássico A Volta ao Mundo em
80 Dias, previu em pleno século XIX a invenção de aparelhos como o fax, a
televisão, o ar-condicionado, a escada-rolante, o helicóptero e o submarino.
A escritor Agatha Christie tinha mania de comer
maçãs na banheira e de colecionar macaquinhos de pelúcia.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo:
conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos,
quase tudo que lhe dava na cabeça.
O grande escritor francês Victor Hugo costumava
pedir ao criado que lhe escondesse as roupas; desse modo, não tendo o que
vestir, podia ficar em casa para escrever.
Mário de Andrade também tinha as suas manias. O
autor de Macunaíma e Paulicéia Desvairada era obcecado por cartas. Mário
respondia a todas as cartas que recebia. Detalhe: nos seus pouco mais de 50
anos, ele recebeu sete mil correspondências.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o
escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de
janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de
Praga.
Até hoje, foram produzidos mais de 400 filmes
baseados na obra de William Shakespeare.
O brasileiro Monteiro Lobato era um excelente
desenhista.
A caligrafia do escritor Machado de Assis era tão
ruim que, às vezes, até ele tinha dificuldade de entender o que escrevia.
O escritor Georges Simenon publicou em toda a vida
425 livros. Dizem que Simenon chegou ao ponto de escrever um livro por dia.
Destes, 84 são com o personagem Inspetor Maigret
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